Quem somos

Somos um conjunto de organizações e ativistas sociais, de várias regiões e estados, que se uniram para criar uma tecnologia de comunicação que potencializa o protagonismo de pessoas pretas nas esferas sociais e políticas.
Atuamos por meio de ações de marketing digital voltadas para (in)formação política e humana, dentro e fora da internet, sempre com muito respeito pela pluralidade de ideias, crenças e posições.
A #Bancada Preta surge com o objetivo de pensar caminhos coletivos de (trans) formação e combate às desigualdades de representação e representatividade de pretas e pretos em todas as esferas das sociedades brasileira , inclusive nas esferas políticas partidárias, através da inserção de atrizes e atores que possam atuar como agentes de mudança com a participação popular na construção de propostas para a defesa dos interesses da maioria da população, que hoje encontra-se em situação de extrema vulnerabilidade.

Temos como objetivo promover a ocupação de espaços de decisão sejam eles comunitários, políticos partidários, institucionais ou sociais.
Por que surgimos?
Para construir uma sociedade mais justa, solidária e educadora, pautando as demandas do povo preto e periférico em São Paulo, campinas e Francisco Morato, com objetivo de propor uma tecnologia social e coletiva que favoreça as potências das periferias em nível nacional.
Para 2020, pensamos no desenvolvimento de uma tecnologia social para as candidatas, candidatos, ativistas e instituições que compõem a Bancada Preta. Propondo como compromisso fundamental a atuação nas periferias, territórios constituintes das cidades, caracterizadas pelos seguintes
desafios enfrentados:
Combater o etnocídio
Com a defesa das casas de matrizes africanas, culturas e patrimônios, materiais e imateriais de todas as rodas de cultura – Umbanda, Candomblé, Capoeira, Samba e saberes e fazeres do campo e da cidade;
Erradicar o epistemicídio, fazendo uma defesa radical dos direitos à vida e a memória da população preta, via preservação e ampliação das políticas públicas de estado por:
Trabalho digno com paridade de gêneros, igualdade salarial e assegurar acesso também aos postos de visibilidade e prestígio;
Saúde gratuita e de qualidade, com uma política inclusiva via SUS, para tratamentos de enfermidades com maior incidência na população preta;
Educação com uma política de ingresso, permanência e mobilidade, em todas as esferas, da educação básica ao pósdoutoramento; com aplicação efetiva à lei 11.645/2008.
Liberdade para enfrentar o encarceramento em escala industrial, que faz com que o país tenha a terceira maior população carcerário do mundo, com maioria preta, nos presídios masculinos e femininos.